A notícia, ou melhor, a entrevista tem como cerne a seguinte afirmação: “vamos investir para sermos campeões do mundo”. O torcedor atleticano quase trintão e que acompanhou, em fase áurea da juventude, a campanha vitoriosa do Furacão em 2001 e que comprou todos os jornais publicados após a conquista do título, deve saber quem é que falou de modo tão contundente e motivador. Pois veja você. O presidente que mudou a história do Atlético queria fazer do clube um campeão mundial. Passado cheio de intenções fabulosas. Mário Celso Petraglia almejava um Atlético gigantesco, mas talvez tenha se perdido no mercantilismo interesseiro do futebol ou, quem sabe, tenha invertido os planos, querendo ser ele o campeão mundial, sozinho, em detrimento do sucesso do clube.

O presente nos guarda uma realidade bastante distinta dos planos de Petraglia. Somos apenas campeões paranaenses e lanternas do campeonato nacional. Mas para onde é que foi o sonho, o desejo de 24 de dezembro de 2001? Não é possível que o sonho seja de um homem só!

Vejo fotos de um Joaquim Américo entupido. Éramos imbatíveis. Não havia cadeiras; cabia mais gente. O povo. Apavorávamos.

Eu já me perdi. Me deixei confundir pelas infinitas lembranças que me assaltam. A TV está ligada. Tem semi-final da Libertadores. Ah, 2001…

Volte, Atlético, volte!

Tenho uma esperança guardada no peito e quero compartilhá-la com os leitores do Furacao.com. Com as recentes contratações (não me refiro a jogadores) e o retorno de pessoas que participaram de campanhas vitoriosas no passado próximo, creio que voltaremos a ter um time competitivo. Além disso, a diretoria vai trazer bons atletas, tenho certeza. E o primeiro vai ser um goleiro, se Deus quiser!