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26 jul 2009 - 8h35

Quatro anos de incompetência

Bons tempos aqueles em que eu ia à Baixada com a certeza de ver a vitória, ou pelo menos, a um bom time do Atlético em campo. Nem me refiro aos timaços de 2001 e 2004, porque daí a comparação vira covardia, mas times como os de 1996, 2000 e 2005 já valiam o ingresso, pois havia a garantia de se assistir alguns bons jogadores e times entrosados, com toque de bola interessante.

O Atlético está em frangalhos e não é de hoje. Antes que culpem somente a atual diretoria, lembrem que o Atlético já começou a desmoronar faz algum tempo, ainda com Mario Celso Petraglia no comando. É a quarta temporada seguida que o clube compete na parte debaixo da tabela. Celebramos em 2009 4 anos de incompetência. Para piorar, o time atual é visivelmente mais fraco que o do ano passado, quando se salvou da série B somente na última rodada. Os erros se repetem, com experiências mal-sucedidas no comando, escolhas infelizes de treinadores, optando-se por profissionais com currículo de pouco brilho, como Bob Fernandes e Givanildo, no passado, e agora com Waldemar Lemos. Lembro da injusta demissão de Ney Franco – dispensado por Petraglia, diga-se de passagem – treinador de melhor aproveitamento no rubro-negro nos últimos anos. Depois disso, as coisas só pioraram, nem Geninho segurou a barra, apesar de ter ajudado o Furacão a se safar em 2008.

Estamos pagando para assistir a mais absurda somatória de erros administrativos, refletidos em campo a cada rodada nesses últimos campeonatos brasileiros. Erros de projeto, de visão, de filosofia e de meta do clube. O Atlético tem sido gerenciado por uma gente equivocada que vislumbra o lucro em curto prazo, fato que ocorre quando se vende fácil um jogador, em detrimento de uma rentabilidade muito maior em longo prazo, receita que vem naturalmente quando se conquista um título importante. Esta receita sadia vem com mídia, com patrocínios, com cotas maiores de TV, com a participação em campeonatos de ponta, como a Libertadores, e, é claro, vem com a maior valorização dos jogadores.

Diante desse cenário, fica cada vez mais evidente a ingenuidade e inexperiência de Malucelli como gestor, é ainda inexplicável e um tanto quanto nebulosa a participação de Ocimar Bolicenho no clube, e é clara a incompatibilidade da torcida com o estilo insosso e defensivo de Waldemar Lemos. Não dá mais!

Fosse em outros tempos, um jogo contra o Avaí era motivo de festa antecipada, com todo o respeito aos catarinenses. O que vi no jogo desse sábado me deixou com a impressão de que o calvário ainda vai nos perseguir por muito tempo.



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