19 mar 2010 - 18h52

Filho de Petraglia e Mauro Holzmann concederam coletiva

Depois da Master Talents, nesta sexta-feira foi a vez da Kangoo se defender das acusações que o presidente do Atlético fez, no fim de fevereiro. Em entrevista coletiva, o filho do ex-presidente do Furacão Mário Celso Petraglia, Mário Celso Keinert Petraglia, presidente da empresa, juntamente como Mauro Holzmann, ex-diretor de marketing do clube, explicou as negociações envolvendo as cadeiras na Arena e também do acordo com o patrocínio da Caixa, além da transação do lateral Alex Sandro, que foi para o Santos.

Segundo Keinert Petraglia, quando surgiu a proposta de transferência do jogador, ele estava conversando por telefone com o atual vice-presidente do Furacão, Enio Fornea, sobre uma conferência que aconteceria na Arena sobre o Mineirão, negando que seu pai teria feito a negociação sem o Atlético Paranaense saber.

“Ao mesmo tempo que eu estava falando com o Enio sobre isto, meu pai estava ao meu lado e pediu para que eu repassasse a informação de que ele havia sido procurado para saber se o Atlético tinha o interesse em negociar um atleta. No minuto seguinte o Enio ligou para o meu pai e eles começaram a negociar, eu nem sabia que jogador era. A Kangoo trabalha apenas com a infraestrutura do futebol” justificou o empresário.

Sobre o fato de as cadeiras da Arena pertencerem totalmente à Kangoo, uma vez que o novo anel, concluído no ano passado, seguem o mesmo padrão de cadeiras, ele explicou que, assim como Marcos Malucelli havia afirmado, não existe um contrato de exclusividade em relação às duas partes, mas sim que os produtos feitos pela empresa são únicos e que se adequariam às demais já existentes.

“Na segunda implantação, já na gestão do Marcos Malucelli, fomos procurados pelo Fornea para a implantação das cadeiras no novo anel. Fizemos uma nova proposta, que foi aceita e, a partir daí, fizemos as obras para as implantações das cadeiras. Os produtos da Kangoo são patenteados e únicos, mas existem no mercado produtos similares. O Atlético não tinha a obrigatoriedade de seguir conosco, mas preferiu manter o mesmo produto, porque sabia que não encontraria produtos com os mesmos valores”, afirmou.

Timemania

Já o caso da Timemania, Mauro Holzmann foi quem tomou a palavra. Quando o acordo foi feito com a Caixa Econômica, ele ainda era diretor do Atlético Paranaense e foi quem iniciou as negociações. Porém, na primeira tentativa, a proposta atleticana foi negada.

“A Caixa Econômica tinha um projeto voltado ao futebol e eu fui fazer uma proposta de projeto de marketing. Mas chegando lá eles me explicaram dizendo que não poderiam ter uma ligação com um único clube porque isto iria atrapalhar a ligação deles com os demais”, explicou.

“Depois, houve um almoço na Arena, com o vice-presidente da Caixa, mostrei o estádio para ele e ele disse para que fizessemos uma nova proposta. Eles aceitaram, desde que tivessem este acordo com outros clubes. Eu, por ser do Atlético, não poderia procurar outros clubes para isto, não seria ético. A partir daí procurei a Kangoo e expliquei a situação”, completou.

De acordo com Keinert Petraglia, a Kangoo procurou outros estádios, entre eles, Ilha do Retiro, Morumbi e Engenhão, para iniciar a colocação da publicidade da Timemania.

“Procuramos em vários estádios do país, qual poderia estampar a marca da Timemania e que trouxesse benefícios para as apostas. Fizemos um levantamento de todos os estádios do Brasil, acompanhamos a instalação das marcas. E tudo isto fazia parte do acordo com a Kango”.

Sobre a acusação de Malucelli, que alegou que a Kangoo ficava com cerca de R$ 17 mil dos R$ 120 mil do valor do patrocínio, o filho de Petraglia explicou que todos os clubes que tinham a parceria recebiam a mesma quantia e que a empresa ficava com apenas 10% do valor. O dinheiro citado pelo presidente atleticano era de impostos que precisavam ser pagos.

“Uma empresa precisa pagar impostos. A Kangoo, dentro deste contrato, tinha um lucro de aproximadamente 10% do valor total, o que nós entendemos que seja um valor irrisório dentro do mercado. Depois disto houve uma renovação do contrato, e fizemos isto com este pacote de estádios por mais dois meses. Porém, o Atlético, através do Enio Fornea, começou a tratar diretamente com a Caixa, pedindo para que o clube fosse desligado do projeto. A partir dai, a Caixa desligou todos os seus patrocínios com os outros estádio, por entender que não tinha mais interesse neste pacote de estádio, inclusive com o Atlético, e desfez o acordo”, finalizou.



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