23 fev 2011 - 18h08

Conheça o estádio do jogo, inspirado na Baixada

Primeira parte da campanha foi no Acre [foto: FURACAO.COM/Joka Madruga]

Maurício do Vale

RIO BRANCO – Pioneiro no conceito de arena, o estádio do Atlético Paranaense quebrou paradigmas no cenário nacional ao proporcionar conforto aos torcedores. Até à construção da Arena da Baixada, ir ao campo de jogo era, por vezes, um martírio.

Em junho de 1999, às vésperas da inauguração do estádio, o engenheiro Luiz Carlos Volpato – responsável pela construção do templo rubro-negro – concedeu entrevista à Furacao.com. “É um estádio compacto, com uma visão excepcional do campo de qualquer lugar, próximo ao campo de jogo o que dá a chance para o torcedor ver o espetáculo mais de perto, o que as grandes obras não permitem.”

Justamente por ser diferenciado, seria natural que o elenco atleticano sentisse falta do Joaquim Américo. Entretanto, nesta noite, no Acre, o Furacão não sentirá tantas saudades assim de sua casa. O estádio em que terá início a caminhada do Atlético rumo à Libertadores também recebe a assinatura do engenheiro Luiz Volpato, inclusive guardando algumas semelhanças com as linhas arquitetônicas de Curitiba.

A Arena da Floresta, de propriedade do Governo do Estado do Acre, foi inaugurada em 2006 e sua construção consumiu R$ 18 milhões. A capacidade total é de 13.874 torcedores, com cadeiras em todos os lugares do estádio. Como a capital do Acre não foi escolhida como uma das 12 subsedes para a Copa 2014, o projeto de ampliação para 42 mil pessoas será realizado em outra oportunidade.

Bem acabado e confortável, o estádio guarda relação com a cultura local. As cadeiras nas cores vermelha, amarela e preta foram distribuídas de modo a formar desenhos da fauna e folclore do Acre, como onça, jiboia, peixes, jabuti, Mapinguari (lenda de uma criatura que tem o olho na barriga).

Imagens

O fotógrafo Joka Madruga, enviado especial ao Acre, visitou a Arena da Floresta nesta terça-feira e fez as fotos que ilustram essa matéria.

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