O que me entristece no CAP de hoje é omissão e a conivência de muitos, que antes gritavam contra tudo e contra todos.

O que entristece é a ingratidão da maior parte da torcida, por aquele que construiu e fez esse CAP que hoje conhecemos.

O que me entristece é perder o estádio mais viável para a Copa do Mundo do Brasil, por questões pessoais, enquanto quem sabe, poderia ter construído e feito há muito tempo

O que me entristece é a mentira que perdura e é repetida 1000 vezes e que se torna verdadeira na visão dos medíocres e falacianos.

O que me entristece é ver o clube perder o respeito, sendo um coadjuvante quando já foi o ator principal.

O que me entristece é saber que ontem, por diversas vezes fomos “TOP” (Marketing) e que hoje, estamos “STOP” nesta área que deixou de ser criativa e ousada.

O que me entristece é saber que antes tínhamos a Base (nossa joalheria), que fortalecia o profissional e que hoje, os “emprestados” sem identidade e mística com nossa camisa e Arena, nada agregam a não ser a ‘barriga de aluguel’, que sustenta os verdadeiros “donos”.

O que me entristece é aquela torcida passional que deixou o tempo calar sua paixão. Hoje somos uma torcida da “mordaça”.

O que me entristece é saber que a camisa rubro-negra já foi vestida por “amor” e que hoje ela é mais um fardo pesado a ser carregado a cada partida por jogadores sem vínculo com nossa paixão.

Mas sou atleticano e não desisto nunca. Quero voltar a ter minha paixão de volta, com vibração, arrogância e brigando com os outros “centros” (MG-RS-SP-RJ), como foi num período não muito distante.

Quero um CapGigante, que seja a mais viável e a melhor sede para Copa 2014, tendo exclusividade da Estrutura e das Receitas, somente para o CAP.

Quero um complexo com ArenaFIFA+Areninha Multiuso, para mostrar ao mundo que também podemos ter nosso “Estádio dos sonhos”.

Quero a mídia internacional, 24 horas por dia, 7 dias na semana, 365 dias no ano, trabalhando nossa marca e nossa imagem.

Um Atlético Paranaense, sonhador e ambicioso que volte a se tornar o “Furacão das Américas’ ou o temido ‘El Paranaense’.

Quero um legado de grandeza e não a mediocridade que nós faz calar.

Sim, nós podemos retornar ao projeto, mas depende exclusivamente de nosso grito. Vamos voltar a ser passionais e não viver este momento de vida latente e morte aparente.

Onde está o vigor sem jaça que nos legou um sangue forte? Nosso sangue não está mais correndo por nosso CAP. Perdemos o espirito ‘Furacão’ e nosso DNA rubro-negro foi está sendo jogado fora. Pagamos o preço do silêncio e da ingratidão.

Estamos perdendo o momento e desmanchando o sonho, por uma autofagia que está nos destruindo. Este é o momento de reconhecer que somos extremamente “falacianos”, pois não soubemos viver a vitória.

Preferimos retornar a mediocridade do que viver uma grandeza e o pior: o silêncio nos pune e fará que o nosso preço seja altíssimo.

O silêncio dos bons, será o endosso dos poucos. Títeres que manipulam “marionetes” com a falácia e o factóide da adm+chuteiras, em desgraça do nosso CAP.

Para finalizar, lembramos que o tempo é senhor da razão, pena que essa razão está morrendo com o nosso CAP. Quem sabe faz a hora e não espera acontecer.