13 jun 2012 - 19h54

Diretor admitiu interferências nas escalações

Um dos aspectos mais polêmicos abordados na entrevista concedida nesta quarta-feira (13) por Sandro Orlandelli à Rádio 98 FM foi a existência, ou não, de interferência da diretoria na escalação da equipe.

A esse respeito, Orlandelli disse que a troca de ideias entre o diretor de futebol e a comissão técnica é imprescindível: “Isso tem que haver; para qualquer manager, qualquer diretor de futebol que tem um conhecimento e tem uma função nessa área e também um cargo que lhe permita essa interação.”

Sandro destacou, porém, que a diretoria sempre procura respeitar as ideias e convicções do treinador, para que este não perca o brilho e a motivação de trabalhar.

Ainda sobre o assunto, Orlandelli afirmou que, na época de Carrasco, somente houve determinação expressa com relação ao fim das improvisações: “Houve imposição dentro da filosofia do Atlético de não trocar as posições.” Disse que o presidente do Clube também participou da conversa quando orientou o uruguaio nesse sentido: “nunca mais Manoel jogando como atacante”, citou, alegando que esse tipo de situação prejudica o atleta e o Clube e é dever seu, como profissional, impedir esse tipo de coisa.

Morro e Guerrón continuam de fora

Também foram abordadas as situações dos atacantes Morro García e Guerrón. Quanto ao primeiro, Orlandelli disse que o presidente Mario Celso Petraglia determinou que não seja utilizado e que não poderia esclarecer os motivos, mas que a vedação há.

Já sobre Guerrón, o diretor afirmou que o jogador está sendo negociado e por isso está treinando em separado. Fez questão de ressaltar que, apesar de dizer que está satisfeito no Atlético, o equatoriano sempre demonstrou o interesse em deixar o Clube: “o discurso é bonito, mas atitudes demonstram que quer sair”, disse.

Situação de Paulo Baier

Por fim, Orlandelli contou que teve uma conversa com o diretor científico do Atlético e com o meia Paulo Baier, tendo em vista a faixa etária do jogador e a resposta do seu corpo aos treinamentos e jogos, que já não é a mesma de um jogador mais jovem. Sandro explicou que a principal preocupação com o maestro é que, ao forçar o ritmo, sofra uma lesão que o tire dos gramados por muito mais tempo. Por isso, disse ser impossível para Baier atuar terça e sábado e que a ideia é que ele atue com intervalos semanais.



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