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23 jan 2013 - 12h09

Campeonato Paranaense também vale vencer!!!

Que todos nós sabemos que o Campeonato Paranaense não é nenhum Concurso de Miss Venezuela, de onde uma vez ou outra sai a Miss Universo, isso é verdade. E se fosse um concurso de miss, MCP provavelmente mandaria nossa representante vestida com uma burca, igual à Miss Talibã, tamanho o mistério em tudo o que envolve o Furacão. Ninguém sabe o que há debaixo da burca, bonita, feia, mulher bomba, duas anãzinhas, sei lá – e tudo é só especulação. Mas daí a desdenhar do valor de ser campeão paranaense já cheira ao conto da Raposa e as Uvas.

Campeonato Paranaense vale, e vale muito.

Vejamos, então:

Voltemos ao passado, quando passamos um jejum de 12 anos até que o Onaireves, então presidente, montou um timaço do goleiro ao ponta esquerda. Quem não se lembra daquele time de Roberto Costa, Capitão, Soter, Lino, Evair, Detti, Nivaldo, Ariovaldo, Biancchi, Sergio Moura, Washington e Assis? Além de quebrarem o jejum, foram terceiros no Brasileirão, no tempo em que havia mais de 40 clubes, perdendo para o Flamengo em uma semifinal por um gol de diferença, ainda com direito a recorde de público que jamais será batido. Eu vi e estive em vários jogos desse Atlético de 82/83, com direito a tiro no ônibus na volta de Londrina. Na época do futebol romântico, bola Drible e cheiro de pomada Zig ou éter, mas de muito talento.

Quem não se lembra de Fernandinho, Jadson, Marinho, Dagoberto, Washington e cia? Com esse time perderíamos o Campeonato para o Santos de Robinho e Luxemburgo e a campanha do Terceiro Tempo, com seu olho clínico, mostrando exaustivamente tudo o que acontecia na Arena, copos e xepas de cigarros que davam em suspensão. E o final da história todos sabemos: Libertadores e “São Paulo fujão”. O time base do vice Brasileiro e Libertadores foi formado no nosso “Ruralzão”. Já estamos na época do negócio futebol, sem romantismo e com muitas cifras, transplante de joelho (licença poética), futebol burocrático dentro e fora do gramado inglês, é claro. Mas, mesmo assim, foi possível sonhar grande.

Toda vez que tivemos grandes elencos no Paranaense, tivemos sucesso no Brasileirão, portanto vale sim, o Paranaense vale e muito – ainda que seja só pra tirar um sarrinho do vizinho coxa branca ou do paranista da esquina.

Futebol é que nem uma vinha, se planta, se cultiva, se espera pela boa safra e se colhe, tudo a seu tempo. Das vinhas sofridas há de se ter uma boa uva, boa safra, vinhos corretos.

Campeonato Paranaense é isso, plantar hoje e colher no Brasileirão, bons jogadores, bom time, jogos e campanhas memoráveis. Títulos? Talvez… ninguém sabe.



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