24 jan 2014 - 0h02

Petraglia explicou negociações com Everton e Mugni

A necessidade do clube em investir dinheiro nas obras da Arena comprometeu o desenho traçado para o futebol atleticano em 2014. A informação foi dada pelo presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, em entrevista à Rádio CAP nesta terça-feira.

“Fizemos o planejamento para 2014 e pela falta de dinheiro não tivemos condições”, disse o presidente, que tentou explicar a não contratação do meia Everton, um dos destaques do time no ano passado. “Somando os impostos, o Everton nos custaria R$ 2,9 milhões neste momento, da onde gente?”, indagou.

Outro jogador que o clube perdeu para os cariocas foi o argentino Lucas Mugni, anunciado semana passada pelos flamenguistas. “Tentamos trazer o menino da Argentina, havíamos feito uma proposta parcelada e o Flamengo foi e pagou a vista mais que nós havíamos proposto parcelado”, disse Petraglia. O presidente também comentou o salário oferecido ao atleta. “Nós oferecemos 25 mil dólares de salário e o Flamengo ofereceu 50 mil”, completou.

O presidente confirmou que o Atlético fez antecipação das receitas pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro e, em tom de constrangimento, disse que até os salários chegaram a ficar atrasados. “Pela primeira vez na história tivemos salários atrasados porque gastamos mais que devia na obra sacrificando o caixa do clube. Antecipamos algumas receitas [de transmissão] para antecipar o caixa da obra. O projeto e a responsabilidade são do clube. Fomos para o sacrifício grande”, finalizou.



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