Vaidade, futebol e paixão
Meu nome é Tiago e sou atleticano. Não sou torcedor do Sr. Petraglia. Também não torço para nenhum Malluceli. Sou atleticano.
Dito isso, vamos lá .
Não consigo entender como um conselho admite um presidente se colocar como ditador e dono de um clube de mais de um milhão de torcedores e quase 30 mil sócios. Por que ele se acha no direito de decidir por si só abrir mão de um campeonato estadual, este de tanta tradição e história, e também, sendo realista, a grande oportunidade de ganharmos um título?
Misturar diferenças pessoais com profissionais é um grande equivoco de gestores amadores. Dispensar o Paulo Baier por não ter ganhado nenhum titulo é atestar sua própria exclusão do quadro diretivo atleticano, pois o mesmo Petraglia não tem em seu repertório um título de expressão!
E eu falo de título. Não falo de patrimônio.
Pois eu sou torcedor de futebol, caso contrário seria torcedor de alguma grande empresa e comemoraria seus sucessos de liquidez e aumentos no patrimônio pelas ruas.
Não me importo muito com nomes, só gostaria de que não brincassem com a minha paixão.
Libertadores para nos paranaenses, de 20 em 20 anos aparece uma chance para jogar. E aí vai o nosso presidente e inventa um técnico, dispensa o braço direito do Manoel na zaga, insiste no fraquíssimo Fran Mérida e traz o “famoso quem?” Mirabaje.
Ainda bem que o futebol é imprevisível e o amor é cego. Assim, sigo no embalo do meu sentimento, e deixo a racionalidade de lado pra gritar e torcer pelo ATLÉTICO, que é o que vale a pena.