O porquê das derrotas
Duas derrotas e suas consequências. Depois de 7 jogos invicto no Brasileirão, bastaram duas derrotas contra Fluminense e Atlético-MG para dois efeitos imediatos ao Atlético no Campeonato Brasileiro. O primeiro e mais lamentado é a queda livre na classificação, saindo do G4 para o 10º lugar. E também os maiores questionamentos ao time, passando a avaliação do elenco, formação tática e reposições.
Para avaliar este momento, a Furacao.com convidou seu time de colunistas para comentar os motivos das derrotas, queda de produção e na tabela. Os pontos apontados são, principalmente, a vulnerabilidade defensiva em consequência da formação com três atacantes imposta por Doriva e a falta de experiência no sistema defensivo.
Confira a análise dos colunistas do site:
O Atlético estava funcionando bem pois mostrava-se coeso e equilibrado no comando de Leandro Ávila, mesmo carecendo de jogadores mais gabaritados e especialmente mais experientes na defesa. Entretanto, as mexidas de Doriva abalaram esse sistema e o time além de sofrer seis gols em duas partidas, mostrou-se muito exposto, pois o placar das partidas poderia ser ainda maior. Se voltar a jogar mais compacto e especialmente sem se expor tanto, podemos voltar a jogar bem e vencer. Independente de tudo se faz necessária a vinda de pelo menos um zagueiro melhor e mais experiente, pois nossa zaga além de nova é insegura. Se Doriva voltar a fazer o que vinha sendo feito, já ajuda. Juarez Villela Filho, colunista da Furacao.com
"A ilusão na vitória contra o Criciúma trouxe um certo "conforto" ao técnico Doriva. Abrindo mão do sistema adequado e correto imposto por Leandro Ávila, o novo técnico investiu no ataque, inchando ofensivamente a equipe, porém com um erro fatal, o de expor demais o meio, perdendo a criação e a mobilidade da meia-cancha. E quando se expõe o meio, a defesa, naturalmente, tende a trabalhar mais. Aí apareceram as deficiências técnicas da parte defensiva do time. Precisamos de um "xerifão" na zaga, alguém experiente que chame a responsabilidade. Doriva precisa voltar com urgência ao esquema de Ávila, caso contrário vamos continuar correndo os mesmos riscos desnecessários.– Rogério Andrade, colunista da Furacao.com
As últimas duas derrotas passam por três fatores principais. O primeiro é a fragilidade defensiva pela inexperiência e falta de qualidade. Cleberson há tempos já se mostrou muito limitado e Léo Pereira precisa de mais bagagem. O segundo fator é que o esquema tático com três atacantes não funcionou. Não conseguimos dominar as ações no meio de campo, em ambos os jogos, e fomos pressionados nas duas partidas. Já o terceiro fator é simples, perdemos para equipes tecnicamente melhores que o Atlético. – Rodrigo Abud, colunista da Furacao.com