Muito obrigado, ‘Djonga’
O texto de hoje é apenas um humilde gesto de respeito.
Antônio Dionísio Filho, ex- jogador do Furacão em 1978 e atual comentarista da Banda B, nos deixou ainda jovem, com apenas com 58 anos.
Eu nem o conheci pessoalmente. Mas, por causa dele, comecei a prestar atenção nos jogos e olhar como os times eram postados em campo. Comecei a olhar futebol (o jogo) e não apenas o resultado.
Gostava do jeito dele de comentar, falando a língua do ‘povão’, sem se preocupar em falar difícil. Falava a língua do dono do bar, do lavador de carro. Enfim, falava para eles.
Além do fato de ser o único comentarista negro a ter espaço nas rádios e ser consagrado. Um exemplo. Não que as rádios paranaenses sejam racistas, longe disso. Mas era o único negro comentarista esportivo no Paraná. Se eu estiver errado, por favor me corrijam.
Obrigado, ‘Djonga’, por me ensinar a ver futebol e alegrar meus domingos antes de ir para a Baixada. E que continue alegrando o céu, com seu jeito único de apresentar seus programas.