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12 ago 2015 - 16h40

Paixão duradoura.

Sou atleticano de longa data, de épocas em que o furacão independentemente de ganhar ou não era e é, pelo menos para mim,o furacão.

lembro-me que certa vês, logo que me entendi por atleticano, depois de varias vezes assistir aos atletibas no Alto da Glória e sair de lá arrasado,na época dos jejuns de títulos que acabou em 1982, pois até aquele dia não tinha presenciado alguma vitória do nosso time sobre os verdinhos.

Segui ao estádio para mais um Atletiba, embora desconfiado, pois o trétis, naquele ano, não estava com um time arrumado; rumava eu então ao estádio na esperança de ver um triunfo nosso sobre os verdinhos.

chegando ao estádio, assisti a um jogo muito truncado, poucas chances de gols de ambos os lados, pois o atlético superou-se na marcação e neutralizou o eficiente ataque coxa, origem da minha desconfiança e receio; no entanto, o furacão tinha um centroavante chamado Roldão, que apesar de baixinho era bem encorpado, fisicamente,mas que até os 44 minutos do segundo tempo, sequer tinha pegado na bola e era ruim que dava dó.

Quando o jogo encaminhava-se para o final e a maioria dos torcedores já saiam do estádio,conformados com o empate, que aliás, já era um ótimo resultado para o furacão; menos para mim, que sonhava em ver um triunfo sobre aquele time.

Quase aos 45 minutos, houve um lançamento para o Roldão, que em uma explosão, que nunca mais se repetiu, tirando forças lá do fundo, ganhou na corrida do zagueiro verde e encobriu o goleiro coxa, me oportunizando ver a primeira vitória do meu time sobre nosso arquirrival.

Que alegria, inclusive, cheguei a chorar! Os torcedores que já deixavam o estádio voltaram, os rubro-negros é claro.

Naquele dia, a minha paixão pelo clube solidificou-se de tal forma, a ponte de hoje, em referencia a estrofe do hino do clube:

‘O coração atleticano,estará sempre voltado,Para os feitos do presente,e as glórias do passado’

sentir-me orgulho de dizer que sou atleticano, independentemente da condição momentânea que o clube viva; pois um verdadeiro atleticano se conhece por sua fibra, sua perseverança,seu amor; até porque, para torcer para o furacão tem que ter raça e a determinação que advêm do próprio clube, que desde criança aprendi a amar e me orgulhar! Uhuu, Furacão!



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