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25 mar 2008 - 10h16

A RPC e o CAP

Tenho lido vários textos, alguns brilhantes por sinal, em que torcedores repudiam e até com veemência a atitude da RPC, retransmissora da Globo na Capital, em face do ocorrido no último jogo do Atlético na Arena da baixada. Uns abominam o fato da emissora ter dado ênfase para consubstanciar a prova de agressão ao jogador adversário, provavelmente com uma pastilha ou drops. Outros revoltam-se com os ínfimos valores oferecidos pela emissora para transmitir os jogos do paranaense 2008. Há ainda os que não acham nada mas vão no embalo do ‘Fora Globo’ relembrando a época do totalitarismo e das revoltas.

Entendo que o ser humano, graças a Deus, é dotado de senso crítico e como tal deve sempre externar suas opiniões na sociedade em que vive. No entanto, em algumas ocasiões vemos estas críticas revestidas de muito ódio, de verdadeira ira a uma instituição comercial que nada mais faz do que proporcionar lazer e cultura a quem quiser, independente da crença, cor, idade, etc., e que por ter natureza comercial busca seu espaço no mercado à custa de negócios para bem atender aos seus clientes e telespectadores.

Sou atleticano desde criança, antes mesmo de vir morar na Capital, mas vejo que também o nosso glorioso Clube do Coração (que o digam as palavras da diretoria) hoje sem o marketing não sobrevive, não arrecada. O Clube necessita de recursos financeiros para crescer e manter sua estrutura inigualável, em nível nacional e sulamericano, e por isso sempre precisa mais do que a televisão pode oferecer, resultando em desavenças entre diretores do clube e imprensa, passando parte destas batalhas ao torcedor que por óbvio toma as dores do Clube. Aí vem uma crise no meio do campeonato e adivinhem para quem sobra! Para o torcedor, para a diretoria, para a imprensa e é claro, aos jogadores que não correspondem em campo aos anseios dos torcedores.

O Clube tem que fazer frente às despesas e portanto, deve transferir os direitos de jogadores em troca de recursos imediatos, contratando outros para reposição sem que haja a mesma qualidade em relação à técnica profissional. Os bons negócios dependem sempre de quem vende e de outro lado de quem compra a ‘mercadoria’, assim como o preço oferecido por quem compra é sempre inferior ao preço estipulado por quem quer e precisa vender. Aí resultam as divergências de quem quer comprar o serviço e de quem quer um preço melhor por ele, simplesmente.

Mas, no caso do preço oferecido pela emissora para o Clube, em troca da transmissão dos jogos a coisa não é tão simples assim e por isto envolve além da diretoria, jogadores e torcedores, a própria comunidade carente que espera a transmissão gratuita de um jogo pela televisão. Vejam então que o Clube precisa de um pagamento digno para amenizar suas contas, o jogador cobra os direitos de imagem pela transmissão de sua técnica às vezes ruim e prejudicial e o torcedor fica na bronca pelo que a diretoria divulga a respeito, sem sequer verificar a veracidade dos valores ou sobre qual das partes está agindo com boa ou má-fé.

Concluindo, é importante a nós torcedores deixarmos as questões comerciais entre imprensa e clube para a diretoria e nos voltarmos para aquilo que sabemos bem como fazer, ou seja, torcer com a mesma veemência que fazemos as críticas e não nos envolvermos emocionalmente com o que não nos diz respeito, pois afinal pagamos ingressos para assistir aos espetáculos e temos o direito sagrado de criticar os jogadores e a diretoria no que se refere ao futebol apresentado em campo.

Vamos defender o time perante o adversário, perante os tribunais tendenciosos e diante das especulações maldosas que desconcentram e prejudicam o rendimento profissional, deixando de lado estas brigas comerciais que só têm trazido malefícios ao Furacão.

Ah! A camisa rubro-negra só se veste por amor! É disso que precisamos, de orgulho ao vestir os ‘paramentos’!



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