21 set 2005 - 21h26

Saiba mais sobre o “Mensalão do Apito”

O escândalo da arbitragem no Paraná, episódio que já está conhecido como o “Mensalão do Apito”, veio comprovar que o Atlético tinha razão ao exigir árbitros de fora do estado nas decisões de campeonatos estaduais ou em outros clássicos regionais importantes.

Nos últimos anos, a diretoria rubro-negro sempre pediu que o trio de arbitragem viesse de outros estados, pois o time havia sido prejudicado várias vezes em partidas com árbitros locais. Porém, nem sempre teve o pedido aceito pela Federação Paranaense de Futebol. Além disso, seus rivais estaduais – Coritiba e Paraná – sempre votaram pela escalação de árbitros locais. Assim ocorreu nas finais de 2001, 2002 e 2003.

Escala de arbitragem era decidida no Couto Pereira

O escândalo começou com uma matéria veiculada na ESPN Brasil, no dia 28 de agosto. Na reportagem, um dirigente do Operário confirma dar R$ 2 mil ao chamado "Bruxo", alguém ligado à arbitragem paranaense. No começo de setembro, o ex-árbitro José Francisco de Oliveira disse ao jornal Gazeta do Povo que participou da corrupção na arbitragem e garantiu que Valdir de Souza, chefe do apito na FPF, era conivente. Toda a Comissão de Arbitragem pediu afastamento do cargo.

Na última terça-feira, dia 20, o árbitro Evandro Roman, do quadro da CBF, prestou depoimento ao auditor do Tribunal de Justiça Desportiva, Octacílio Sacerdote, e citou nominalmente Amorety Carlos da Cruz, Carlos Jack Rodrigues Magno, Marcos Tadeu Mafra, Antônio Salazar Moreno, Sandro César da Rocha e José Francisco de Oliveira, o Cidão, como apitadores que fazem parte do esquema.

Segundo ele, Amorety e Magno são os “chefes” do esquema, coordenando os demais. Amorety, ex-árbitro, está liderando o movimento para a criação do sindicato da categoria, mas tem forte rejeição dentro da Federação, que já sabia do envolvimento dele nas escalas, embora afastado.

A versão dentro da entidade é que as escalas – divulgadas sempre às quintas-feiras – eram feitas dois dias antes, na sede do seu bar, embaixo das arquibancadas do estádio Couto Pereira.

Fontes: Gazeta do Povo e site Futebolpr.



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