Até que me considero uma pessoa otimista e como bom atleticano sempre estou na expectativa de coisas melhores, vislumbrando sempre a evolução e, doa a quem doer, ver o nosso Atlético no topo, empurrando goela abaixo desses que teimam em não respeitar o Furacão como um clube de ponta.

Mas tenho certas preocupações que espero terminem logo, e no final não nos levem a conviver com situações que nos obriguem a continuar ouvindo chacotas vindas principalmente da mídia verdolenga que compactua com a viciada mídia do eixo Rio/São Paulo. São duas as situações: primeira – essa desgastante e ridícula polêmica no “caso Aluísio”. Para não me estender nem quero opinar se vale ou não a pena “recuperar” esse indivíduo. Se ele trabalhasse pra mim, eu pagaria para me livrar dele. Mas vejo a situação sob o seguinte prisma: não adianta nada esse bate boca de que ele tem ou não tem contrato com o Atlético. O que interessa mesmo, o que vale é o “preto no branco”. Compraram a peça dos russos? Apresentem o recibo do pagamento efetuado, devidamente assinado e está liquidada a questão.

Simples procedimento embasado na clara lei de proteção ao consumidor. Se a mercadoria vale a pena ou não, é outro assunto. O que interessa é o recibo de pagamento. Agora, se não tiverem, acho que não adianta nada contrato registrado na CBF, os BIDs da vida. Os caras são pequenos veados, não são burros. O segundo ponto preocupante é a “novelinha” Dagoberto. Em primeira instância, muita gente, inclusive eu, me posicionei da seguinte forma: “quer reclamar de salário? Foi essa a instrução dos seus roedores procuradores?Então volte a treinar e jogar bola! Aí faça por merecer. Pois é. O moço voltou voando e pelo jeitão, só ele tem jogado nestas pobres partidas do campeonato paranaense.

Pois bem, e agora? Já provou que merece uma discussão sobre aumento de salários. Mas na pedida do tamanho que querem os roedores? Duvido que a nossa Diretoria vá pagar o que ele (Dagoberto) não ganharia num Real Madrid ou num Barcelona. Taí outro impasse. Abre-se um precedente na política salarial do clube para manter o ídolo?

Ou já está na hora de se pensar em terminar a Baixada com a grana da venda do moço, ou pelo menos, contratar dois atacantes matadores como disse o Petraglia, que é isso que esse time precisa! Eu estou preocupado com o final disso. Não acredito no discurso do menino que diz jogar pela alegria da torcida e outros argumentos para sensibilizar seus admiradores. Eles (Dago e ratos)querem grana, e muita grana. Como disse lá em cima, ratinhos não são burricos. Mas aconteça o que acontecer, Dagobertos e Aloísios se vão. O Atlético fica e cada vez mais forte! Porque é simplesmente o Clube Atlético Paranaense. O Furacão!