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22 mar 2006 - 20h29

O preço da grandeza

Quando uma pessoa se desenvolve, cresce e alcança o sucesso, por mais simples e correta que seja, quase sempre provoca inveja no semelhante. Não adianta: isso é uma marca registrada do ser humano. Agora, imaginem só a pressão que enfrenta uma instituição (emergente e pujante) como o Clube Atlético Paranaense, um dos maiores representantes do cenário desportivo do país do futebol. É pedrada e tiro de tudo quanto é lado, não é mesmo?

Mas, por favor, não vamos exigir TANTO – em tão pouco tempo – de um clube vencedor, como é o caso do CAP. Embora resida no interior do estado, estava presente na Arena quando vencemos (sem convencer) o Galo Maringá por 1×0. Fiquei impaciente com o time; e muito mais com a péssima arbitragem. Mas, se for para chegar ao nível de chamar o Atlético de “timinho”, prefiro ficar em casa, pois existem outras formas de protestar contra a (temporária) má fase do time e naturais erros de quem se arrisca … procurando o melhor para o Furacão.

Ficar discutindo sobre desempenhos pífios do time, em momentos de instabilidade e “supostas” crises em meio a situações turbulentas, muitas vezes criadas pela tendenciosa imprensa e mídia desportiva – local, regional e nacional – além de não levar à nada, tumultua o ambiente do clube e prejudica a saúde … em conseqüência de um desprezível e gratuito sofrimento. Chega!

Sinceramente, continuo achando que nosso elenco é muito bom; com mais uns dois ou três jogadores de peso (e um líder dentro de campo), sem dúvida alguma, poderemos “chegar bem” – outra vez – em todas as competições de que fizermos parte … nesse ano promissor. Afinal, o Campeonato Paranaense é (e será, sempre) um eterno “torneio de risco”, com relativa importância, num momento em que o time apenas “está a caminho” de uma melhor preparação e formação ideal.

Altos e baixos existirão sempre, dentro e fora de campo. Afinal, acabou-se o tempo em que jogador de futebol ganhava “pouco” e jogava “sempre” além dos seus próprios limites; além disso, a responsabilidade de nossos dirigentes na administração de um clube de ponta é muito grande. Pois bem: vamos fiscalizá-los e fazer exigências, de forma sutil e com respeito, mas sem exagerar nas cobranças, pois, ERRANDO … vencemos o Paranaense 2005, fomos vice da Libertadores, além de conseguirmos uma grande recuperação no Brasileirão daquele ano inesquecível.

E teve gente que achou que tudo aconteceu por um mero “golpe de sorte”. Parem com isso! Nós, sim, é que temos sorte, muita sorte, por sermos torcedores e admiradores de um clube que passou por muitas e muitas dificuldades para alcançar o estágio atual. Acho que muita gente esquece que, por muito pouco, poderíamos não existir nos dias atuais. Não vamos esquecer (e desprezar) tudo o que conseguimos ao longo dos últimos dez anos (e tem mais). Que isto sirva de exemplo e “um estímulo a mais” para nossas vidas.

Pensamentos maldosos e negativos, provenientes de (outros) ares carregados, tentarão invadir nosso espaço, sempre, pois o despeito de “muita gente” jamais permitirá reconhecer a nossa grandeza, fruto de um trabalho tão silencioso e arrojado, quanto vitorioso e exemplar. Não vamos permitir que as influências negativas, vindas de outros clubes, mídia, arbitragens, etc, tomem conta de nossas emoções. Ao contrário, vamos guardar energias e preservar (a nós mesmos e o nosso clube do coração), aguardando – com tranqüiliddae – a próxima oportunidade para incentivar o Furacão, vibrar com os próximos feitos do time e soltar o grito da garganta: Uh! Caldeirão …

“O Clube Atlético dos Paranaenses é grande por seus próprios méritos; e sua vocação natural, atualmente, é crescer. O CAP já não precisa provar que é melhor do que tantos outros times que, por si só, se auto-definem como decadentes, acomodando-se em planos progressivamente inferiores.”



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