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8 nov 2006 - 11h49

Efeito Dagoberto

Durante a semana escutei inúmeras explicações para a derrota para o Flamengo no sábado. A viagem de ônibus, o acúmulo de jogos, o “nó tático” que Vadão levou, etc, etc, etc.

Acredito que todas elas têm uma parcela de responsabilidade, mas acrescento aí mais uma: o “Efeito Dagoberto”. Esse ano tivemos dois Atléticos, um deles fraco, desanimado, sem raça e sem amor à camisa, o outro aquele FURACÃO empolgante que nós nos acostumamos a ver nos últimos anos. Não pode ser só o acaso que os momentos espetaculares que o time passou no ano coincidam com a total ausência de Dagoberto. Eu me coloco no lugar do Paulo Rink, Pedro Oldoni, Herrera e até mesmo do recém recuperado Rodrigão. E é bem possível que os outros jogadores também o façam. Como manter o ânimo em treinar, correr, suar a camisa quando um jogador sem ter feito nada para merecer ganha a possibilidade de voltar a equipe titular? Impossível.

Cito o que aconteceu com o Navarro Montoya, que insatisfeito com a reserva fez as malas e foi embora. Certo ele. Sabe do seu valor, e estando com 40 anos tem experiência suficiente para saber que mais valia tentar um contrato com outro time até o fim do ano, do que amargurar a reserva até o término de seu contrato. Ele quer é jogar, mostrar seu talento, sabe o quanto isso lhe fez falta quando por ter dupla nacionalidade não pode defender o gol da seleção argentina por já ter jogado pela Colômbia. Dagoberto não quer nada disso. E por isso ele deve ser esquecido, não merece nem mesmo vaga entre os jogadores relacionados para a Copa dos 100 anos. Treinar muito, aprimorar a forma física e esperar que consiga com muito trabalho um lugar entre os jogadores que disputarão o Paranaense 2007 é o que deve ficar satisfeito em ter. Pensar em ter esse atleta relacionado para uma partida é como promover aquele funcionário que chega atrasado, que só é visto tomando cafézinho, que joga paciência o dia inteiro. Aos olhos do resto do plantel é assim que ele parece, assim que ele é.

Deixe ele vestir o uniforme BAMBI, não precisamos dele para chegar a final da Libertadores e não precisaremos dele para ganhar a Sulamericana. Saudades, só uma. Ver a camisa 25 do Lima incansável da Libertadores brilhar novamente. O dono dela esse ano não poderia ser mais emblemático. Paulo Rink está tentando, merece e sei que vai conseguir até mesmo superar as boas lembranças que ela nos trás, mostrando para o Dagoberto como se retribui o carinho de uma torcida. Boa sorte Furacão!



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