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16 nov 2006 - 11h02

Quando me emocionei

Tive vários momentos emocionantes, alegrias, tristezas e frustações em se tratando de Atlético.

Vamos começar por 1978, três 0x0 e o veterano Manga pegando tudo, se relacionarmos o que o velho Evangelino pegou nesta década, ou melhor comprou, isto não era nada, e diria a vocês, que se fosse com nós,(atléticanos) , eu me sentiría envergonhado pois a associação com a ditadura é eminente e justificavél. Se justiça de fato existisse, estes coxinhas estariam na quarta divisão merecidamente e não na segunda como eles estão( e se Deus quiser, que permanecem por lá por muito tempo).

A contratação de Didi e Nivaldo, maior transação do futebol paranaense, motivo de orgulho para os rubro negros, mas não foi desta vez. Titulo de 1982, o primeiro que presenciei ao vivo e em vida, mas também não foi desta vez, apesar dos 12 anos de jejum. Semi finais de 1983, bateu na trave, se aquele time tivesse lutado um pouco mais na segunda etapa, talvez tivesse sido. Troca de faixas em 1985, aí não tive motivos para me emocionar e sim para rir, e muito daquele vezame que este antigos rivais protagonizaram.

Gol do Berg, 1990, Atlé-Tiba da minha vida e inesquecível, título mais emocionante que já presenciei, mas foi só alegrias.

Nosso retormo a Elite em 1991 com Éder e companhia, começo devastador e implacável, mas logo caímos na realidade.

Volta a baixada em 1994, com Ricardinhom Blumenau fazendo gol de bunda e tudo, foi quase desta vez.

Era MCP, tudo era uma grande ingonita e não comemorei antes, fiquei de soslaio e de espera.

Subida para 1996 com um título ofuscado pela derrota para a coxarada, não poderia me emocionar, embora tenhamos uma estrela que eles não tem e não terão por um bom tempo Maior título que já presenciei 2001, com o Alex sendo o jogadoe mais importante da história do clube, mas caí de bebado e não chorei, infelizmente.

A grande decepção foi em 2004, mas o do amadurecimento do CAP valeu a pena.

A grande raiva foi em 2005, nos foi furtado um direito legal e justo de jogarmos na baixada, nossa casa por covardia de um time que se diz grande e poderoso mais que possui em seu estádio bancos de praças dos anos 70 e de charrete dos anos 60, e para eles tudo é legal. Hoje, em 2006 ao ver o time entrar em campo, com aquele mosaico, está torcida, os mascotes, torneio imternacional valorizado pela imprensa nacional com ampla cobertura e que realmente acabei chorando percebendo a grandeza do CAP, que luta contra uma imprensa que não quer ver a sua ascenção. E vejo que o que vale mais é a torcida e a história de um clube, então depois de 38 anos é que chorei de maneira sentida e emocionada.

Por isto é que quero dizer a todos os atléticanos, nada está perdido, estamos escrevendo a nossa história sem comprometer o nosso caráter, e eu mais do que ninquem estou confiante em uma vitória no México, pois hoje senti o que é a mística da camisa rubro-negra, e espero que todos vocês possamos sentir, passando uma corrente positiva a todos os jogadores para que tragam a vitória e entrem para a história de um clube que no mínimo é diferente, nem melhor e nem pior, apenas muito diferente.

PS: Por falar tanto em história, está na hora de criarmos um museu e homenagearmos os nosso ídolos, as pessoa que participaram desta história.



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