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O Atlético aceitou o convite, entrou na dança em Salvador e o time do Vitória não pensou duas vezes em encher o Furacão de gols. Em noite de Copa do Brasil, a festa foi do time baiano, que venceu por 4 a 1. O início do jogo já dava algumas amostras de que o Vitória entrava em campo disposto a empurrar o Atlético para sua defesa. Contando com a vontade dos jogadores de ataque, o bom aproveitamento e a bondade da zaga atleticana, o time baiano não encontrou dificuldades para aplicar a goleada.

Logo no começo da partida, aos 5 minutos, o atacante Joãozinho do Vitória chutou rasteiro, a bola encontrou a trave e em seguida os pés de Michel e acabou entrando. O jogo continuou bom para o Vitória, que fez boa partida e encontrou espaços na defesa do Atlético, aproveitando também os contra-ataques para apavorar a zaga atleticana.

O Atlético, por sua vez, não mostrou nada parecido do que fez nos últimos jogos. Com um time lento em campo e com alguns poucos lances que levaram perigo ao goleiro baiano Emerson, o Furacão não conseguiu encontrar o caminho do gol. Alguns lances de Evandro, Marcão e Jancarlos assustaram o goleiro do time baiano, mas nada que intimidasse o time comandado por Givanildo de Oliveira, que foi pra cima do Atlético, fez o segundo aos 17 minutos com Jean, após cobrança de escanteio de Índio, e aos 37 minutos fez o terceiro em cobrança rápida de falta do atacante Índio.

Segundo tempo, erros e mais erros

Quando o árbitro apitou o início do segundo tempo, o Vitória da Bahia encarou o mesmo Atlético da primeira etapa. Sem qualquer motivação, em péssima noite de Denis Marques e sem jogadas de criação, o Furacão deixou o Vitória passear. Nem mesmo a entrada de Nei no lugar de Michel foi suficiente para ajustar os erros da lateral esquerda.

O Atlético continuo tentando, mas foi o Vitória que balançou pela quarta vez a rede do Barradão. Joãozinho chutou fraco e Cléber aceitou. O que estava ruim, ficou ainda pior.

Aos 8 minutos Alex Mineiro chutou forte no lance mais perigoso do Atlético, mas o goleiro Emerson espalmou para escanteio, evitando o gol de honra do Furacão. Aos 25 minutos o técnico Vadão sacou Evandro da equipe e Cristian assumiu as jogadas de meio campo e criação do Atlético. Nada mudou no Atlético e Cristian foi apenas mais um entre tantos que ficaram devendo dentro de campo. Assim como Pedro Oldoni, que entrou aos 37 minutos no lugar de Denis Marques.

Ainda mal em campo, mas respirando e tentando pressionar, o Atlético descontou no final do jogo. Alan Bahia fez o único gol rubro-negro, gol que pode dar esperanças ao torcedor atleticano e facilitar o caminho para a classificação no jogo de volta.

O Atlético não foi nem de perto parecido com o Furacão dos últimos jogos. Faltou inspiração, faltou vontade e a equipe, após tomar um sufoco do time do Vitória, se perdeu completamente em campo e apenas assistiu o time de Salvador deitar e rolar no Barradão. O Furacão adormeceu na Bahia, e traz na bagagem quatro gols e uma amarga derrota.

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