Insegurança do Geninho
Amigos, quem ganhou o título como ‘técnico’ não foi o Geninho. Fosse por ele, estaríamos até agora lamentando a perda do caneco mais fácil de ser levantado da história do Atlético Paranaense.
Não fosse pelos colunistas formadores de opinião dos diversos canais de comunicação – inclusive do nosso aqui do Fala, Atleticano -, por uma parte da torcida rubro-negra – aquela que é um pouco mais consciente e não se deixa enganar por jura$ eterna$ de amor, pelo Mafuz e por alguns outros mais, o Jotinha teria sido campeão.
Logicamente, os jogadores se esforçaram, fizeram além do que Geninho lhes mandava fazer.
Taticamente, o que fazia o Geninho? Insistia com Júlio César, Zé Antônio, Alberto, Netinho visivelmente desgastado. Por que ele fazia isso?
Dívida de gratidão, diz ele. Por que a TOF não cobrava do Geninho quando ele atuava mal? Dívida de gratidão, diz a TOF.
Ora, se gratidão fosse uma palavra que devesse ser levada a sério, o que dizer então do que deveria ser feito ao dirigente Petraglia?
Balela, isso é conversa pra boi dormir. O Geninho somente ganhou o título mais fácil da sua carreira porque nós, já citados no início, tivemos coragem de mostrar-lhe o quanto estava errado, e a partir do momento em que a massa também percebeu isso, passou a cobrar-lhe com firmeza, a escalação de Raul e Wallyson, que foram decisivos nas partidas finais. Aliás, esse menino tem a paciência de Jó, pois fosse um mascarado ou veterano metido a besta, já teria tido chilique.
Então, amigos, a festa acabou. O campeonato já era. É um título que se comemora um dia apenas. E para o Brasileirão, como ficaremos? Com Geninho andando pra lá e pra cá à beira do gramado, levando baile de qualquer um? Anotem, com esse técnico visitaremos a Bacia das Almas no final desse ano. Por 200 mil reais do Geninho duvido que o Lucio Flavio não venha consertar o nosso setor de criação.