A História se Repete
Tomo a liberdade de emprestar o título do livro do saudoso Dr. Edgar Barbosa Ribas, o Tio Edgar, para comentar que, rodada após rodada – não somente a nossa -, diversas torcidas pelo Brasil afora sentem-se indignadas com arbitragens abaixo da crítica, que colocam em risco todo um investimento, orçamento e trabalho de maneira geral realizado pelas equipes.
Até quando? Por que a Fifa ou ao menos a CBF não propõe, em caráter experimental, o auxílio eletrônico nas arbitragens? Tomemos como exemplo o futebol americano, em que o árbitro, em casos de dúvidas ou questionamentos dos técnicos dos times adversários, pede um tempo para uma rápida análise via gravação de vídeo e, quando é o caso de reverter o lance em função de um equívoco, explica via sistema de som para todos os espectadores no estádio e, por conseguinte, telespectadores e rádio-ouvintes. Isso é respeito ao torcedor ou, se preferirem, ao consumidor. Lá nos EUA, esporte é levado a sério e visto como um grande negócio que todos sabemos que realmente é. A TV brasileira é uma das mais avançadas do mundo e já é passada a hora de ser coadjuvante nas partidas de futebol, em prol da seriedade e respeito aos torcedores brasileiros. Com a palavra a Fifa, a CBF e as grandes redes de TV do Brasil.