24 nov 2015 - 21h58

“Não disse que seria o ano do futebol”, defende-se Petraglia

O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, defendeu-se do argumento de que 2015 seria o “ano do futebol” para o clube, afirmando que a promessa era apenas de investimentos no futebol.

“Eu não disse [que seria o ano do futebol]. Eu disse que este ano nós teríamos muito mais condições em investir em futebol. Nós prometemos que seria um dos maiores clubes do Brasil e das Américas, e está aí”, disse em entrevista no último sábado ao programa Balanço Geral Esporte, da RIC TV.

A temporada 2015 para o Atlético teve um saldo nada animador em termos de resultados, já que o clube apenas cumpre tabela na reta final do Campeonato Brasileiro,foi eliminado da Copa do Brasil pelo modesto Tupi-MG na 2ª fase e da Sul-Americana pelo inexpressivo Sportivo Luqueño, do Paraguai, além do vexame de participar do Torneio da Morte no Paranaense – quadrangular que definiu os dois rebaixados no Estadual.

Sobre a permanência do atacante Walter, emprestado ao Atlético até o final deste ano pelo Porto, de Portugal, Petraglia disse que as negociações estão ocorrendo. “Estamos trabalhando forte para o Walter ficar, muito. Faremos tudo que foi possível”, disse.

Outro tema comentado pelo presidente do clube foram as obras na Arena da Baixada e o acordo tripartite entre o clube, a Prefeitura de Curitiba e o Governo do Estado: “Este ano não pudemos investir, porque nos herdamos 45 milhões de furos nas obras. O mais beneficiada pela Copa foi Curitiba. A Copa não foi feita para os atleticanos, foi feita para o estado, não podemos arcar com tudo sozinhos. O pagamento do estádio, não houve dinheiro publico, o estado do Paraná transferiu valores para a Prefeitura gastar em obras públicas da cidade. A Prefeitura comprometeu a nos dar títulos para pagar a conta. Falta um pedaço que a Prefeitura precisa emitir. Ninguém esta sendo (caloteiro). São problemas políticos”.



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