Recordar é viver, lembro daquele jogo inesquecível, foi em 1993, um jogo realizado no meio da semana às 16h00, pelo Brasileirão. O paranazinho recebia nosso querido Furacão na vila capanema.

A história deste jogo começa quando me dirigia ao cursinho expoente da João Negrão, estudava a tarde, já pensando como iria ao jogo, já na 1ª aula comecei a articular com os amigos atleticanos, estava decidido, éramos em quatro jovens fanáticos rubro-negros, detalhe todos tinham levado o manto sagrado, largamos as pastas na sala mesmo, pegamos o carro e fomos para aquele estádiozinho embaixo da ponte, no carro ainda comentei, vim aqui ano passado (1992), ganhamos de 1X0 gol de Washington.

Compramos os ingressos, a capacidade da várzea para o jogo era 10000 pessoas, 9000 para os paranóicos e os 10% que nos restavam, 1000 ingressos para a torcida do Atlético. Sabe aquele time sensação do campeonato, o querido da imprensa, pois é, o timinho das vilas, caiu de quatro no durival de brito, em mais um baile que levou do Furacão, a nossa torcida como sempre mais animada, mesmo em menor número gritamos mais alto e vibramos muito, e como vibramos, se já eram fregueses antes da fusão, depois então nem se fale. Gritamos: “é brincadeira pra que fusão se é a mesma caganeira!” Os paranóicos não acreditavam!

Fomos embora, pegamos o carro, voltamos para o cursinho, ainda dava para entrar na última aula, Química com o professor Alaor n-1 iiissoooo! Torcedor do tricolorzinho, penduramos as camisas no teto, estavamos felizes da vida. É, sempre foi assim o Rubro-Negro só me dá alegria!

Eu te amo Furacão, eu te amo!